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sexta-feira, 29 de abril de 2011

O abandono de crianças...

O abandono de crianças sempre existiu e nenhuma medida adotada conseguiu resolver a situação. No Brasil, o abandono de bebês vem desde a era colonial, quando era comum encontrar bebês largados em ruas, becos e portas de casa ou em rios, mangues e no lixo. Havia a possibilidade de alguém recolher o neném e criar. Os três últimos configuram a eliminação das crianças. Os recém-nascidos jogados nas ruas corriam risco de ser devorados por cães e porcos que vagavam pela cidade.
O abandono de bebês, muitas vezes era para preservar a honra de moças de família e falta de recursos para criar mais um filho eram motivos do abandono de bebês ou do infanticídio no período colonial. Quando as crianças nasciam com alguma deficiência também eram abandonadas.
No Brasil, parece que assitimos às práticas de infanticídio do Brasil Colônia. É preciso resolver o problema da exclusão social e ter uma melhor política de prevenção de gravidez e controle de natalidade.
Rejeição, doença ou morte e pobreza da mãe ou da família são determinantes na entrega de um bebê para os cuidados institucionais. Vários estudos apontam os efeitos nocivos sobre a formação das crianças quando observadas num processo de separação dos pais e, em especial, da mãe.
O bebê é um ser indefeso e incapaz de sobreviver pelos seus próprios recursos, o que faz-se necessária a presença de um adulto ou responsável. Além da higiene e cuidados com a alimentação, uma criança amada e cuidada é psicologicamente saudável.

Bebês e crianças abandonados

Para os bebês, a mudança de quem recebe cuidados afeta muito o seu desenvolvimento emocional. O desconforto, o sofrimento, atrasam sua adaptação ao meio. A longo prazo, devido relações superficiais, elas, na sua maioria vão crescer como pessoas que não tem calor no contato com os semelhantes.http://www.guiainfantil.com/images/blog/200/285/001_small.jpg
Para os bebês abandonados, o nascimento representa um corte radical em relação a tudo o
que eles conhecem: a voz da mãe, os ruídos de seu corpo, a voz do pai, o ambiente familiar,
enfim, tudo aquilo que permite a um recém-nascido se situar nos primeiros momentos de
sua vida desaparece.
Por isso, a intervenção psicológica é muito necessária para esses bebês entregues aos cuidados institucionais, tentando garantir que, pelo menos uma vez, eles ouçam sua verdadeira escola.
Devem ser feitos esforços para a manutenção da maternidade, para proteger o desenvolvimento do bebê, e tentar minimizar os efeitos negativos da falta de uma figura materna, pois isso atrapalharia seu desenolvimento e de sua saúde mental.
Os bebês e crianças abandonados ou entregues para os cuidados institucionais contam
apenas com o suporte social. Como as agências que cuidam dessas crianças são poucas e com deficiências, fica quase impossivel serem supridas emocional e fisicamente. Por outro lado, a burocracia impede uma facilidade maior no processo de adoção.
A adoção, que deveria ser um processo sadio e uma saída para crianças abandonadas a se sentirem amadas, acolhidas, sendo supridas de toda rejeição, e falta de amor, infelizmente a cada dia descobre-se notícias e escândalos com abusos sexuais, espancamentos, torturas e até mesmo morte de crianças pelos próprios pais adotivos. Isso nos leva a questionar: Há saída para essas crianças?
Escrito por Pablo Zevallos


terça-feira, 19 de abril de 2011

Sexta-Feira da Paixão

Estamos vivendo a Semana Santa e cada dia tem um celebração especial. Na Sexta-Feira da Paixão acontece o beijo da Cruz.
Mas por que as pessoas fazem isso?
Na Sexta-Feira Santa, lembramos o dia em que Jesus morreu na Cruz, e é por isso que a Cruz é colocada nas Igrejas para ser beijada. Esse é o único dia em que não se celebra a Missa; às três horas da tarde, acontece uma celebração onde é distribuída a Eucaristia.
Esse é um dia de grande silêncio até o Sábado de Aleluia onde, na Vigília Pascal, se faz uma grande festa à espera do Domingo de Páscoa, onde celebraremos a ressurreição de Jesus.

Também neste dia, a Igreja nos orienta a não comermos carne em reparação a todo sofrimento de Cristo.

Para nós Cristãos, a sexta-feira não é um simples feriado, mas sim um dia de grande reflexão ao que Jesus fez por nós, é um grande momento de se meditar na grandeza do amor ao semelhante.

Por isso todos participam da semana santa, cada um dentro de suas possibilidades e esforço, com o coração cheio de esperança num novo amor que brota dentro de cada um de nós nesse grande dia.

Programação da Semana Santa na Paróquia Matriz Santo Antonio

Caraguatatuba - SP

20/04 - Quarta-Feira Santa
Missa com Benção dos Santos Óleos
Catedral Divino Espírito Santo - 19h30min

21/04 - Quinta-Feira Santa
Missa da Ceia do Senhor às 19h30min
Vigília até às 24h

22/04 - Sexta-Feira Santa
Procissão do Encontro às 6h
Vigília Eucarística até às 14h
Proclamação da Paixão e adoração da Cruz às 15h
Procissão do Senhor Morto às 19h30min

23/04 - Sábado Santo
Missa da Vigília Pascal às 19h30min

24/04 - Domingo de Páscoa
Missa às 8h, 18h, 20h

Missa Especial às 10h Primeira Eucarístia

 

Que todos tenham uma boa Semana Santa cheia de novas esperanças e muito amor !

domingo, 10 de abril de 2011

Os Adolescentes, as Drogas e o Alcool


Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contato com as bebidas alcoolicas e com as drogas. Ambiente, companhias erradas, tudo favorece o contato e as primeiras experiências com as drogas e as bebidas. A isso, acrescente-se a freqüente ausência dos pais, que cria condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas conseqüências.


Nesta fase da vida, eles afirmam sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas.

Da própria sociedade, em rápida mudança, chega uma série de cobranças e de apelos de consumo: como se mover, vestir e até mesmo como não ser tão “careta”. E o coitado do adolescente, ainda inexperiente, só pode ficar na maior das confusões!

ELES PRECISAM DE AJUDA

O que queremos é que os adolescentes conheçam os riscos que os esperam, entre eles a horrível possibilidade de experimentarem o alcool ou a droga e de entrarem na turma dos dependentes. Os adolescentes precisam de alguém que os ame de verdade, independentemente de suas indecisões e estranhezas.

Graças a Deus, nesta fase da vida eles podem descobrir Jesus como alguém que os impressiona, o grande amigo de todas as horas, que não quer que ninguém se perca, desperdiçando a vida e, até, induzindo outros a isso.

QUE DROGA ESSA DROGA!

Mas, o que leva um adolescente a usar drogas?

As causas são muitas: a solidão, a falta de formação, as más companhias, as decepções, os desentendimentos com os pais e outros desconfortos de uma sociedade injusta e excludente. Nesta situação, as drogas podem se apresentar ao adolescente como a solução dos problemas que o aflige. É uma triste ilusão!

A doença, de fato, isola das pessoas, a não ser que precise delas para conseguir a bebida ou a droga. Transforma os usuários em pessoas hostis, egocêntricas e egoístas. Para não adoecer ou enlouquecer, chegam a sentir orgulho pelo seu comportamento às vezes ilegal e, quase sempre, extravagante e esquisito.


Para conseguir as bebidas aloolicas, eles consomem em qualquer festa, ou até dentro de sua própria casa,  eles também compram em qualquer estabelecimento, que irresponsavelmente vendem bebidas a menores, e por preços baixos encontram qualqer tipo de bebida.

Para conseguir as drogas, eles mentem, roubam. O fracasso e o medo invadem sua vida e o espírito fica em pedaços.

Uma saída fácil. Eis o que eles querem e, não encontrando-a, algumas vezes pensam no suicídio. E, se não houver uma reviravolta radical, uma opção forte do interessado..., o uso de drogas acaba sempre subjugando o usuário.

DEPOIMENTO DE UM JOVEM DEPENDENTE

Antes de se suicidar, Percy Partrick, dependente de drogas, endereçou uma carta emocionante alertando os jovens.

Se alguém lhe oferecer algum tóxico, demonstre ser mais homem do que eu fui. Não se deixe tentar, por nenhuma razão, e saiba responder com um “não”.

Talvez você encontre “amigos” que lhe ofereçam gratuitamente um pouco da coisa (droga) para depois, sucessivamente, fazer você pagar por ela. No princípio o preço é reduzido, mas quando perceberem que você se tornou viciado (dependente), aumentarão os preços. Não esqueça que a mesma pessoa que lhe vendeu a maconha, terá, em reserva para você, também a heroína (hoje em dia o Crack).

E tudo isso, por quê? Não certamente pela sua felicidade, mas para obter dinheiro.
A droga pode oferecer momentos de felicidade, mas a cada um destes momentos corresponde um século de desespero que jamais poderá ser apagado. A droga destruiu todos os meus sonhos de amor, as minhas ambições e a minha vida no seio da família.

O QUE FAZER?

A dependência pode ser detida. Não há nada de vergonhoso em pedir ajuda por ser um dependente, desde que este tome consciência de sua situação, deixe de justificar seu comportamento, se preocupe com o seu bem-estar e comece a agir positivamente.

A recuperação é uma tarefa difícil e o tratamento médico é apenas uma parte desta recuperação. A participação dos pais e a união da família são os maiores fatores de combate ao tóxico e ao alcool, assim como a degradação da família é uma das causas do aumento do número de usuários.

A terapia ocupacional. Deve-se descobrir o que o dependente de drogas gosta de fazer (habilidades manuais, fotografia, dança, esportes...). Com estas ocupações surgirão em sua vida outros interesses e outras formas de realização que o ajudarão a recuperar a auto-estima perdida.

Desenvolver as forças interiores. São as qualidades positivas que todos nós possuímos, e que, no caso dos dependentes, ajudam na recuperação. Esse trabalho deve ser feito com acompanhamento de psicólogos e educadores.

A violência não recupera ninguém. Devemos evitar de rotular os dependentes de drogas com frases como: Uma vez viciado, sempre viciado. Contudo, a experiência mostra que quanto maior for o tempo do vício, mais difícil é a recuperação.

EDUCANDO PARA PREVENIR

A educação, bem planejada e assumida pela família e pelos órgãos competentes, é a melhor forma de combater o tóxico.

Bem educada, a pessoa se sente bem, em harmonia com o próprio corpo, com a mente e com o espírito, passando a viver bem com os outros e com o mundo em geral.

Sendo que a vida é o maior dom de Deus, estragar ou até acabar com a própria vida é a maior “bobeira” que uma pessoa pode fazer. Devemos amar e cuidar da vida contra todo tipo de drogas (entorpecentes, alcool, cigarro, etc).

O adolescente, além de se preservar do uso das drogas, deve fazer algo para aqueles que já são escravos deste vício.

O problema da droga e do alcool serão objetos de nossas reflexões no próximo encontro. Que Nossa Senhora nos ajude nessa reflexão e nos livre deste perigo.

Fonte: Jornal Missão Jovem




 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

LUTO


Luto pelas crianças mortas hoje a tiros numa escola em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro...
Precisamos estar perto de Deus, sempre, pois o mal ronda o mundo inteiro...
Que Deus traga conforto ao coração dos amigos e familiares dessas vítimas...
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados".(Mt 5-4)

Infância e Adolescência Missionária
Paróquia Matriz Santo Antonio
Carguatatuba - SP

terça-feira, 5 de abril de 2011


Bullying é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única pessoa. Mas não é uma coisa simples, que se pode vencer de um dia para o outro. Bullying é um mal que se carrega durante um período da vida muitíssimo grande. Quando alguém diz que seu cabelo está estranho, você provavelmente vai correndo para o espelho mais próximo para se arrumar. Agora imagina duas, três, dez pessoas, todo o dia, falando mal do seu cabelo, de coisas que você não tem culpa por ter ou muitas vezes por não ter. Sim, isso seria completamente insuportável, quer dizer, sua alto estima fica lá embaixo, e os malvados causadores do bullying seriam os heróis. O que você faria? Se mataria? Sim, existem crianças que se suicidam, mas não com a idéia de que a vida delas é uma droga, e, sim, de que eu vou morrer porque sou feia e tudo que eles dizem é verdade.

Apelidos como "rolha de poço", "baleia", "quatro olhos", "vara pau" entre outros  e atitudes como chutes, empurrões e puxões de cabelo.  Alunos "esforçados" que geralmente sofrem  represalias por parte de seus colegas em geral não por caracteristicas físicas mas também intelectuais,  são comportamentos típicos de alunos em sala de aula. Brincadeiras próprias da idade? Não. São atos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente e que caracterizam o chamado fenômeno bullying.

                 Sem equivalente na língua portuguesa, bullying é um termo inglês utilizado para designar a prática desses atos agressivos. As conseqüências são o isolamento, a queda do rendimento escolar, baixa auto-estima, depressão e pensamentos negativos de vingança.

               Estudos mundiais revelam que, de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos nesse tipo de comportamento. No Brasil, alguns estudos demonstraram que esses índices chegam a 49%.

No nosso próximo encontro abordaremos o fenômeno nos seus diversos aspectos: escolar, familiar, social, cultural, ético,etc. O foco principal será o debate, com o objetivo de despertar os participantes do grupo para que se envolvam e se comprometam com a problemática. 

Cléo Fante, pesquisadora e autora do livro Fenômeno Bullying, da Editora Verus, explica que com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas onde era um lugar comum dessa prática e  partiu para internet e ganhou força. A nova prática recebeu o nome de “Cyberbullying” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, Msn, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.

 “Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”(Maluh Duprat).

Não é interessante responder às provocações, pois isso aumentaria a raiva do agressor e é exatamente isso que ele quer. “Outra coisa importante é não manter segredo da ofensa, intimidando-se. Pode ser um bom momento de lidar com os próprios complexos, de superar com a ajuda da família, uma situação de confronto maior que seus recursos internos”.

           Bullying não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida.

Fonte: artigonal.com


domingo, 3 de abril de 2011

Experiência Mariana

A Infância e Adolescência Missionária da Paróquia Matriz Santo Antonio, recebeu de nosso Pároco Padre Marcos Vinicius Rosa e das coordenadoras de Catequese Marilene e Janaina o convite para uma romaria realizada no dia 2 de abril de 2011 juntamente com os catequizandos para Aparecida do Norte.

Juntamente com as assessoras Cristina, Regina e o Assessor Rodinei, nossos missionários Artur, Iassiene, Laura, Letícia e Melissa, vivenciaram essa experiência maravilhosa e santificada.

Nosso Pároco, como sempre, assessorou a todos e com grande disposição liderou toda a caminhada explicando detalhadamente a história de nossa Santa Mãe Aparecida e da Catedral.

Nosso roteiro iniciou-se com a Missa das 9:00h e logo em seguida todos tiveram a maravilhosa chance de visitar o salão dos milagres. Uma pequena pausa e logo juntamente com o entusiasmo e disposição de nosso Pároco, fizemos a peregrinação da Basilica  até a Igreja Velha, onde tivemos momentos de meditação e todos puderam passar aos pés da Imagem de Nossa Senhora lá exposta. A hora do almoço chegou e todos animados em partilhar os lanches, carinhosamente preparados pelas mães dos nossos romeirinhos, se reuniram e animadamente compartilharam o lanche e suas experiências vividas até o momento.

Mais um momento emocionate foi a visita ao Presépio Permanente, experiência única que só que já foi sabe o que é. Finalizamos, lógico, com as famosas compras na feirinha de Aparecida, onde todos com certeza levaram algo pra se lembrar dessa maravilhosa e inesquecível experiência de fé e amor.













Formação

No dia 19 de março de 2011, nosso Pároco Padre Marcos Vinicius Rosa, incentivou a ida das assessoras Cristina e Regina para um encontro de implantação da IAM em Praia Grande, Diocese de Santos, São Paulo.



 A coordenadora Regional Nádia Maria da Silva Fusinato explicou a Organização Missionária da Igreja no Brasil; a História, Carisma e Metodologia da IAM e os 12 Passos para Implantar a Obra em suas comunidades.

Segundo ela, "a Obra vem se consolidando cada vez mais, e esses encontros garantem a formação pemanente dos assessores. Assim, a IAM mantêm seu carisma fundamentado no sacrifício, na oração e na solidariedade concreta".
 
 

Primeiros Encontros

Desde 12 de março de 2011 iniciou-se os encontros da Infância e Adolescência Missionária na Paróquia Matriz Santo Antonio, na primeira tarde tivemos uma calorosa acolhida de seis novos integrantes: João, Laura, Letícia, Artur, Iassiene e Melissa, Assessorados por Cristina, Regina, Rodinei e pelo Seminarista Anderson.

Muitas vezes a Infância Missionária se confunde com a Catequese. A Infância Missionária não substitui a Catequese, mas a complementa, fazendo das crianças e adolescentes verdadeiros missionários. Nossa Paróquia integra esse trabalho e inclusive nos dá a chance de estarmos sempre juntos aos catequizandos, estimulando assim futuros missionários.

Para entendermos melhor, vamos contar um pouco da história da IAM:

O que é a Infância e Adolescência Missionária?



A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos Forbin-Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843.
Carlos Forbin Janson sempre se interessou muito pela realidade e evangelização dos povos. Já na adolescência manteve estreita ligação com os missionários da China. Seu desejo era ir à China e ser missionário com os missionários.

De posse de informações a respeito do sofrimento de milhares de crianças, o bispo teve a inspiração de convocar as crianças católicas para se organizarem com o objetivo de prestar socorro às crianças nas mais tristes situações.
Como fazer? Dom Carlos conversou com Paulina Jaricot. Ela, quando jovem, tinha dado início à Obra da Propagação da Fé. Ouvindo o plano de Dom Carlos, apoiou a ideia dele, definiu essa iniciativa como "Obra da Propagação da Fé para as crianças". Ela mesma expressou seu desejo de se alistar como primeira associada para a divulgação da Obra.
Era preciso fazer alguma coisa: Dom Carlos Forbin Janson resol­veu convocar as crianças para socorrer as crianças. Propôs às crianças da França que ajudassem outras crianças, recitando uma Ave Maria por dia e doando um dinheiro por mês; assim surgiu a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Misisonária.
Era, sem dúvida, a primeira vez que na história da Igreja se confiava às crianças um papel missionário específico: salvar as crianças inocentes, para fazer delas pequenos discípulos missionários.
Embora tenha nascido para socorrer a triste situação das crianças chinesas, logo abriu seus horizontes para o mundo inteiro. O resgate, o batismo, o sustento e a educação das crianças dos povos que não conhecem Jesus Cristo foram, desde o início, os objetivos da Infância e Adolescência Misisonária. Um plano ambicioso: prestar todos os socorros materiais, morais, intelectuais e religiosos de que necessitam as crianças de todos os lugares, culturas, raças e crenças.
Dom Carlos tinha em mente visitar uma após a outra as nações da Europa, pregando esta nova cruzada de batismo, educação e resgate das crianças chinesas, e, uma vez garantida a Obra, embarcar ele pró­prio para aquele país, onde esperava que Deus lhe desse a graça de misturar seu sangue ao sangue dos outros mártires. Mas, esgotado com tanta atividade, sua saúde não resistiu, enquanto sua Obra se ia difundindo. No dia de sua morte repentina, em 11 de julho de 1844, a Obra da Santa Infância estava estabelecida em 65 dioceses.

Por que Infância?
Porque os protagonistas são as crianças e adolescentes, que se dedicam em favor das crianças do mundo inteiro, independentemente da cultura, raça ou religião. O nome “Infância e Adolescência Missionária” vem de uma devoção existente então na França: a infância do Menino Jesus. Por isto surgiu com o nome de “Santa Infância”.

Por que Missionária?
É missionária porque educa as crianças no crescimento da fé, inserindo-as nas atividades missionárias numa dimensão universal. Pelo compromisso do batismo, vivem concretamente a experiência da partilha da fé e seus bens com todas as crianças do mundo.


Por que é uma Obra Pontifícia?
Porque se diferencia de uma atividade apostólica transitória. Sua organização, a presença em todo o mundo, pelo seu testemunho e eficiência, tendo sido aprovada e assumida pelo Papa (Pio XI) como Obra evangelizadora a serviço de toda a Igreja.

Qual a sua finalidade?
Tem como finalidade suscitar o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo-lhes o protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o Povo de Deus: "Crianças ajudam e evangelizam crian­ças". São crianças em favor de outras crianças.
Tomando como exemplo a vida de Jesus e de seus discípu­los, a Infância Missionária tem em Maria, a mãe de Jesus, uma fiel testemunha da autêntica ação evangelizadora. Inspira-se tam­bém em São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das Missões. Ambos viveram ardentemente o carisma missionário universal, doando suas vidas pelo anúncio do Evangelho.


"Pertencer à Infância Missionária, mais que a um simples grupo,é um compromisso muito sério"!

Fonte: Garotada Missionária